Adaptação: hora de enfrentar o choro , entender e acolher
Adaptação: hora de enfrentar o choro , entender e acolher crianças e famílias
Na creche, o que fazer na hora do choro?
A creche e a criança - Educação e cuidado
Na creche, o que fazer na hora do choro?
Adaptar-se ao ambiente e à equipe da creche,
despedir-se da família, avisar que a fralda está suja ou que a barriga dói,
perder um brinquedo para um colega... Pode não parecer, mas a vida de uma
criança até 3 anos tem uma porção de desafios e uma boa dose de estresse! Sem
contar com a fala bem desenvolvida, os pequenos não têm muitas opções além das
lágrimas, que podem acompanhar chorinhos sofridos ou mesmo choradeiras de
assustar a vizinhança.
Para o educador, enfrentar momentos como esses está
longe de ser fácil. É natural que surjam sinais de frustração, irritação e,
principalmente, falta de paciência. Mas tudo fica mais simples quando se
conhece o desenvolvimento infantil e há acolhimento e uma permanente construção
de vínculos afetivos com os bebês e as crianças - um trabalho fundamental, que
começa ao iniciarem a adaptação e segue ao longo do ano.
Nos primeiros dias da criança na creche, a equipe ainda não distingue os tipos de choro dela. "Há o que expressa dor, o de acordei, vem me buscar e o de saudade, entre tantos outros. Quem investe em um cuidado atento passa a identificar essas diferenças e, assim, descobre qual é a melhor atitude a tomar", diz Edimara de Lima, psicopedagoga da Associação Brasileira de Psicopedagogia.
Para decifrar as lágrimas, é preciso ter em mente que o objetivo dos bebês é comunicar que algo vai mal. "Eles relacionam o choro a uma reação boa. Afinal, alguém vem atendê-los. Esse é o jeito que eles têm de dizer estou tentando lidar com um problema, mas não está fácil. Por isso, deve-se evitar ideias preconcebidas e tentar entender o que o choro expressa", orienta Beatriz Ferraz, coordenadora do Núcleo de Educação Infantil do Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária (Cedac).
Essa pesquisa parte de tentativas e erros e, com o tempo, chega a várias respostas. Quando há dor física, deve-se agir no ato e buscar as devidas orientações médicas. A dor emocional também merece ação rápida e aconchego. "Costumam dizer que, se pegar no colo, a criança fica manhosa. Mas colo e carinho não estragam ninguém e são sempre bem-vindos", garante Regina Célia Marques Teles, diretora da Creche Carochinha, em Ribeirão Preto, a 319 quilômetros de São Paulo.
Nos primeiros dias da criança na creche, a equipe ainda não distingue os tipos de choro dela. "Há o que expressa dor, o de acordei, vem me buscar e o de saudade, entre tantos outros. Quem investe em um cuidado atento passa a identificar essas diferenças e, assim, descobre qual é a melhor atitude a tomar", diz Edimara de Lima, psicopedagoga da Associação Brasileira de Psicopedagogia.
Para decifrar as lágrimas, é preciso ter em mente que o objetivo dos bebês é comunicar que algo vai mal. "Eles relacionam o choro a uma reação boa. Afinal, alguém vem atendê-los. Esse é o jeito que eles têm de dizer estou tentando lidar com um problema, mas não está fácil. Por isso, deve-se evitar ideias preconcebidas e tentar entender o que o choro expressa", orienta Beatriz Ferraz, coordenadora do Núcleo de Educação Infantil do Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária (Cedac).
Essa pesquisa parte de tentativas e erros e, com o tempo, chega a várias respostas. Quando há dor física, deve-se agir no ato e buscar as devidas orientações médicas. A dor emocional também merece ação rápida e aconchego. "Costumam dizer que, se pegar no colo, a criança fica manhosa. Mas colo e carinho não estragam ninguém e são sempre bem-vindos", garante Regina Célia Marques Teles, diretora da Creche Carochinha, em Ribeirão Preto, a 319 quilômetros de São Paulo.
Partindo dessa premissa, Vera Cristina Figueiredo,
coordenadora de projetos da associação Grão da Vida, em São Paulo, desenvolveu
com sua equipe uma proposta preventiva baseada no acolhimento constante.
"Logo notamos a importância do brincar junto e do estar próximo, atento às
realizações e descobertas dos pequenos. Dar atenção nesses momentos, e não
apenas na hora de impor limites, gera tranquilidade e faz o pranto
diminuir", conta. Essa experiência jogou por terra a teoria de que acolher
deixa os pequenos grudentos e dependentes. "O carinho gera ganhos
consideráveis em termos de autonomia", garante Vera.
Não é raro que um simples conflito tome proporções de catástrofe mundial, com direito a gritos, sacudidas pelo chão e soluços sem fim. "Às vezes, a criança perde o controle e não consegue voltar ao normal sozinha. Não dá para cruzar os braços e esperar isso passar nem tentar resolver na conversa", relata Regina Célia. Também não vale cair na armadilha de fazer chantagens para o choro cessar. O melhor é mostrar que entende o problema e pedir que ela respire fundo, lave o rosto e sente no seu colo, passando a mensagem de que você confia que ela vai se acalmar. Não perca a chance: respire fundo e tome fôlego também.
Não é raro que um simples conflito tome proporções de catástrofe mundial, com direito a gritos, sacudidas pelo chão e soluços sem fim. "Às vezes, a criança perde o controle e não consegue voltar ao normal sozinha. Não dá para cruzar os braços e esperar isso passar nem tentar resolver na conversa", relata Regina Célia. Também não vale cair na armadilha de fazer chantagens para o choro cessar. O melhor é mostrar que entende o problema e pedir que ela respire fundo, lave o rosto e sente no seu colo, passando a mensagem de que você confia que ela vai se acalmar. Não perca a chance: respire fundo e tome fôlego também.
Adaptação bem feita
Bebês e crianças
pequenas se sentem à vontade quando a creche acolhe as famílias e os objetos
pessoais de todos
A decisão de matricular o filho na Educação
Infantil é movida por diferentes razões. Alguns precisam apenas de um lugar
para deixá-lo, enquanto outros entendem que esse é o ambiente mais apropriado
para os pequenos. Nos dois casos, os primeiros dias na creche costumam não ser
fáceis. As mães (ou responsáveis) choram discretamente, se sentindo culpadas
pela separação, e a criançada abre o berreiro ao ver os adultos saírem pela
porta. Evitar cenas assim é possível quando os profissionais escolares
programam uma boa adaptação para todos. "Como, na maioria das vezes, essa
é a primeira vivência de meninos e meninas num espaço coletivo fora de casa,
devemos fazer dessa experiência a grande e boa referência para as próximas
relações", diz Beatriz Ferraz, diretora de projetos de formação continuada
da Escola de Educadores, em São Paulo.
A equipe e a
família
A equipe pedagógica também merece uma adaptação. "A rotina da instituição se altera completamente com a chegada de cada novo integrante, seja no início do ano, seja agora", justifica Silvana Augusto, assessora para Educação Infantil e formadora de professores, de São Paulo. Nesse caso, coordenadores e diretores devem orientar professores e demais funcionários sobre como se comportar: por exemplo, explicar aos cozinheiros que, se acriança rejeitar a comida, não é um problema do trabalho dele.
A equipe pedagógica também merece uma adaptação. "A rotina da instituição se altera completamente com a chegada de cada novo integrante, seja no início do ano, seja agora", justifica Silvana Augusto, assessora para Educação Infantil e formadora de professores, de São Paulo. Nesse caso, coordenadores e diretores devem orientar professores e demais funcionários sobre como se comportar: por exemplo, explicar aos cozinheiros que, se acriança rejeitar a comida, não é um problema do trabalho dele.
A adaptação é um período de aprendizagem. Família,
escola e crianças descobrem sobre convívio, segurança, ritmos e exploração de
novos ambientes, entre tantas outras coisas. Para as famílias das crianças do
CEI Mina, fica a clareza de fazer parte da creche, pois a equipe considera o
sentimento delas para desenvolver o próprio trabalho. "Estamos prontos
para receber os pais. Eles são nossos parceiros!", diz Rosangela.
No Colégio Farroupilha, a professora gaúcha também
alcançou seu objetivo: as crianças rapidamente ficaram tranqüilas dentro do
novo ambiente. Para demonstrar isso aos pais ou responsáveis, fez fotos de
diferentes situações, como a brincadeira no tanque de areia, a hora do lanche,
o abraço apertado no brinquedo querido e os olhares felizes em direção ao
mural. "As crianças aprendem a ficar longe da família e, com isso, se
apropriam dos espaços da creche", avalia.
Bibliografia: revista nova escola on line
O Mês de fevereiro foi o mês de acolher, entender e enfrentar a choradeira dos pequenos que começaram este ano na creche
Para ajudar nessa fase onde criança e adulto estão se conhecendo, várias atividades lúdicas foram preparadas , a rotina adaptada e um horário diferenciado para a criança permanecer na creche. As crianças ganharam fantasias novas, velotrol e brinquedos aumentando o acervo da birnquedoteca.
Foi também realizada uma reunião de orientação ás famílias onde diversos assuntos foram abordados: o choro, a mordida,a higiene, a postura da família frente a essa fase de adaptação.
pintura no rosto
a fada Carol mostrando a caixa de fantasias novas
as princesas e os super herois
no parquinho o choro acaba
Tia Fla fazendo massinha pra brincar e acalmar
Tia Célia acolhendo os pititucos
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REUNIÃO FAMÍLIAS AG2A
Professora - Flaviana, Recreacionistas: Daniela Felix e Célia, Coordenadora Vera
Pauta:
- Adaptação - choro
- Educar e cuidar parceria com a família
- Limites
- O papel da Ed Infantil
- Alimentação – cardápio
- Rotina
- Mordidas
A
creche/Educação Infantil faz parte do
mundo que nossas crianças vivem. Espaço de crescimento e desenvolvimento do ser
humano /criança.
Ela não é
melhor nem pior do que a família. Existe na verdade, diferentes papéis de uma e
de outra: mãe é mãe, família é família e
creche é creche. Existem duas entidades distintas: a criança é um na família e é coletivo na creche, é filha na
família e é usuária na creche.A creche é
direito da criança e escolha da família.
Para um desenvolvimento integral
depende dos cuidados relacionais que envolvem a dimensão afetiva e dos cuidados
com os aspectos biológicos do corpo, como a qualidade da alimentação e dos
cuidados com a saúde,
É muito
importante o fortalecimento dos vínculos entre creche e família,
comprometimento de ambas as partes, responsabilidade compartilhada e relação de
confiança.
A creche é
um espaço sócio-educativo saudável para crianças pequenas.
Quando começam a freqüentar a creche o organismo da
criança entra em contato com vírus e bactérias que podem causar doenças. As
mudanças alimentares na vida da criança como introdução de alimentos sólidos,
ou ainda a fase de troca do uso de fraldas pelo uso do vaso sanitário, podem
ser menos complicadas se houver a participação da família.
Alimentação A creche oferece alimentação saudável e acompanhada
por nutricionista. Tudo pensado para garantir o desenvolvimento saudável da
criança
A Escolha dos alimentos, o autoservimento e
atividades pedagógicas. contemplam aspectos tanto de saúde como de educação e
socialização. Respeitar o ritmo da criança para comer, suas escolhas são
procedimentos importantes.
Nessa idade não é mais necessário o uso de
mamadeira e chupeta
O sono Na rotina da creche existe o horário do sono. É
altamente recomendável que a criança durma durante o dia, é um momento de
relaxamento onde o cérebro descansa. Porém, não se pode exigir que todas as
crianças tenham o mesmo ritmo e durmam neste horário.
Higiene A higiene na creche segue uma rotina e estas são
repassados para as crianças através de hábitos como: lavar as mãos, escovar os
dentes .Incorporar hábitos saudáveis e
de higiene para criança é um dos papéis da creche e da família de forma
conjunta.A criança pequena é totalmente dependente necessitando do apoio e
carinho das pessoas que a cercam Ela depende do adulto para que possa adquirir
esse hábito e consiga desenvolver -se de forma integral e ajudar a cumprir a rotina da vida da criança, ou seja,
dar cuidados contínuos e sistemáticos.
O Brincar Outro
ponto que merece atenção é o brincar. Esta é a atividade mais significante da
infância, onde a criança é capaz de se colocar, colocar o seu mundo e
transformá-lo Aspectos sensoriais, motores, afetivos, sociais e lingüísticos
são enriquecidos com a atividade de brincar O “não brincar” deve levantar
tantas interrogações como o não se alimentar. Uma criança que passa seu tempo apática, sem
imaginar, sem criar, sem falar sozinha, sem participar das brincadeiras do
grupo tem menos possibilidades no seu desenvolvimento pleno. Quando a família
Exige cuidados especiais durante todo o tempo, proibe que o filho tenha contato
com a água, ou ainda que fique descalço ou que vá ao passeio que a creche
oferece, não são medidas que preservam a saúde da criança. Ao cumpri-la, pelo
contrário, a creche torna esta criança marginalizada dentro do grupo onde agora
está inserida.
"O envolvimento dos adultos com a Educação dá
às crianças um suporte emocional e afetivo que se reflete no desenvolvimento da
criança”
Equipe CEASCOM , fevereiro 2012
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